Mudanças do clima, deslocamentos internos e justiça climática no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33148/ctrpico.v49i2.2669Resumen
Os deslocamentos forçados internos provocados pelas mudanças climáticas extremas têm crescido rapidamente nos últimos anos no Brasil. À medida que esses desastres climáticos acontecem, aumenta o número de refugiados ambientais sem o devido acolhimento e a lacuna na política doméstica em instituir políticas públicas específicas para esses cidadãos. Além disso, o não reconhecimento do termo “refugiado ambiental ou climático” por parte do Estado e agências internacionais dificulta mais ainda o estabelecimento de diretivas. Visto isto, o objetivo deste artigo é compreender como a dificuldade de reconhecimento da existência dessa comunidade como um problema tem retardado a implementação de políticas assertivas nos cuidados a esses cidadãos, gerando uma crise de refugiados ambientais. O procedimento metodológico será uma revisão de literatura, mediante a análise de conteúdo sobre a abordagem descritiva contida na pesquisa documental e bibliográfica. Os resultados alcançados demonstram que ainda há esforços dos agentes políticos brasileiros em buscar soluções que visem acolher as famílias vítimas dos desastres climáticos no enfrentamos da perda de seus entes queridos e bens materiais. Assim, a criação de políticas públicas para os refugiados ambientais ou climáticos é considerado um marco no reconhecimento do problema.
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Derechos de autor 2025 VANESSA VALADAO GOUVEA GOMES DA SILVA, Lucilene Macahado Garcia Arf

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