Contrassensos entre o planejamento do território, a produção do espaço e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas no Recife - Pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.33148/ctrpico.v49i2.2657Abstract
De acordo com relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o Recife – Pernambuco é a 16ª cidade mais vulnerável às mudanças climáticas no mundo e a metrópole brasileira mais vulnerável ao aumento do nível do mar. Diante desses dados, é necessário criar mecanismos eficazes para o enfrentamento das mudanças climáticas que assolam não apenas a capital pernambucana, mas todo o Planeta Terra. Esta pauta deveria ser emergencial na legislação da cidade e nos seus planos diretores, na tentativa de mitigar os impactos resultantes das mudanças climáticas. Este artigo buscou analisar os desafios impostos pelas mudanças climáticas em uma metrópole periférica como o Recife a fim de identificar as particularidades e singularidades no planejamento contemporâneo. O estudo que apresentamos foi feito através da análise dos documentos oficiais da Prefeitura do Recife, como os dois últimos planos diretores da cidade, modificados em 2008 e 2021, além da análise do Plano Local de Ação Climática (Plac), modificado em 2020. A adaptação frente às mudanças não deve ser pensada para o futuro, mas precisa ser urgentemente implementada como política pública para o presente, principalmente em uma cidade tão desigual quanto o Recife.
Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Camilla Aryana da Silva Monte , Mariana Zerbone Alves de Albuquerque, Edvania Torres Aguiar Gomes

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.