O estrangeiro e o homem moderno

Abstract

A autora analisa os ensaios de Schutz e Simmel sobre o estrangeiro e tenta mostrar que há uma analogia entre a experiência subjetiva de um estrangeiro e aquela de um indivíduo na sociedade moderna. Argumenta que ambos os ensaios estudam indireta e metaforicamente os elementos psicossociais fundamentais da vida na sociedade moderna. Sugere, ainda, que esta experiência de estranhamento ou de se sentir como estrangeiro cria uma plausibilidade subjetiva para as visões de mundo individualistas e racionalistas modernas. The author analyzes Schutz's and Simmers essays on the stranger, and tries to show that there is an analogy between the subjective experience of a stranger and that of an individual in a modem society. She argues that both essays study indirectly and metaphorically the fundamental psycho-social elements of life in modem society. She also suggests that the experience of being a stranger or feeling like a stranger creates a subjective plausibility for the modem individualist and rationalist worldviews.