Conceito e quantificação da produtividade

Resumo

RESUMO O ensaio trata, inicialmente, de mencionar os conceitos técnicos e correntes da produtividade, conceitos que estabelecem clara associação com a idéia de “eficiência” econômica. Analisa os problemas alusivos à mensuração da produtividade, advertindo para o equívoco da taxação do lucro empresarial como forma de participação do fator trabalho nos ganhos sociais atribuídos ao incremento da produtividade. Em seguida, desenvolve exemplo para a quantificação e compartição da produtividade, cujos ganhos devem beneficiar, não apenas os fatores produtivos mas, também, consumidores e usuários. Finaliza o trabalho, mostrando que tarefas de natureza intelectual não são susceptíveis de quantificação, para efeito de que se lhes atribuam gratificações e participações à conta da referida categoria socioeconômica – a produtividade. ABSTRACT Concept and quantification of productivity. v. 18, n. 1, p. 19-26, jan./jun. 1990. It treats about the technical concepts and productivity chain, concepts which establish a clear association with the idea of economic “efficiency”. It analyses the problems connected to the measurement of the productivity, calling the attention to the mistake of the enterprising profit income as a way of participation of the work factor in the social profits attributed to the productivity increasing. Following it developes an example for the quantification and sharing of productivity which gains must benefit not only the productivity factors, but also consumers and users. The work is ended showimg that tasks of intellectual nature are not susceptible of quantification, for effect that rewards and participations are attributed to the productivity. RESUMÉ Les concepts et la quantification de la productivité. v. 18, n. 1, p. 19-26, jan./jun. 1990. L’essai tâche, tout d’abord, de citer les concepts techniques et courants de la productivité, concepts qui établissent une claire association avec l’idée d’“efficacité” économique. Il analyse les problèmes attachés à la mensuration de la productivité, attirant l’attention vers l’équivoque de la taxation du profit de l’entreprise comme une forme de participation du facteur travail aux gains sociaux attribués à l’augmentation de la productivité. Ensuite, il développe un exemple pour la quantification et le partage de la productivité, des gains dont bénéficient non seulement les facteurs productifs mais également les consommateurs et les usagers. Le travail se ferme en montrant que les activités intelectuelles ne sont pas susceptibles de quantification, pour qu’on leur attribue des participations aux gains de la productivité.