Rebeliões negras em Pernambuco
Resumo
RESUMO Começando com uma análise da economia colonial em Pernambuco durante os séculos XVI e XVII, enfatiza a produção do açúcar e sua importância no porto do Recife. Analisa a participação dos escravos como um elemento vital naquela economia baseada no apoio dos reis de Castela e da Igreja Católica. Defende que nem sempre os negros aceitaram passivamente a escravidão. Lembra o caso de Palmares como um dos primeiros confrontos armados entre negros e brancos no Brasil. Chamando atenção para o fato de que um dos resultados da invasão holandesa, em 1630, foi o abandono dos engenhos pelos portugueses, registra que, por esta razão, os quilombos são freqüentemente citados nos documentos daquela época. Argumenta que os exemplos dos quilombos representam uma forte evidência dos sentimentos de rebeldia dos negros em relação à escravidão no Brasil colonial. ABSTRACT Black rebellions in Pernambuco. v. 25, n. 1, p. 95-106, jan./jun. 1997. Begining with an analysis of the colonial economy in Pernambuco during the XVI and XVII centuries, points out the sugar production and its importance in the harbor of Recife. Analyses the participation of the slaves as a vital element to that economy, grounded on the support of the kings of the dynasty of Castela as well as the Catholic Church. Asserts that not always the blacks were indifferent to slavery. Recalls the Palmares affair as one of the first armed confrontation between blacks and whites in Brazil. Calling attention to the fact that one of the outcomes of the Dutch invasion was the abandon of the engenhos (sugar plants) by the Portugueses, shows that this is the reason because the quilombos (black settlements) are frequently refered at the documents of that age. Argues that the quilombos examples are an evidence of the sentiments of opposition shared by the blacks against slavery in colonial Brazil. RÉSUMÉ Rébellions des noirs à Pernambuco. v. 25, n. 1, p. 95-106, jan./jun. 1997. L’auteur fait une analyse sur l’économie coloniale à Pernambuco aux XVI et XVII siècles et met en relief la production du sucre et son importance dans le port de Recife. Il étudie la participation des esclaves comme un élément important dans cette économie qui comptait sur l’appui des rois de Castela et de l’Eglise Catholique. Il défend l’idée selon laquelle les noirs n’ont pas toujours accepté de manière passive l’esclavage et il rappelle le conflit de Palmares, un des premiers conflits armés entre noirs et blancs au Brésil. Selon lui, un des résultats de l’invasion hollandaise, en 1630, a été l’abandon des engenhos (propriétés rurales où l’on fabriquait le sucre) par les portugais. Par cette raison, les quilombos (lieu où se réfugiaient les esclaves noirs) sont souvent cités dans les documents de cette époque. Les exemples donnés par les quilombos représentent une forte évidence des sentiments de résistance des noirs par rapport à l’esclavage dans le Brésil colonial.Downloads
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Publicado
2011-07-04
Como Citar
Silva, L. D. (2011). Rebeliões negras em Pernambuco. Ciência & Trópico, 25(1). Recuperado de https://periodicos.fundaj.gov.br/CIC/article/view/647
Edição
Seção
ARTIGOS