Na direção de uma noção de etno/eco-desenvolvimento
Resumo
RESUMO Defende que a tragédia do conceito tradicional de desenvolvimento é que ele reduz o crescimento à exploração e à degradação desapiedadas da natureza, como também à exploração e ao menosprezo das culturas não ocidentais. Argumenta que mais crescimento tem significado comumente tecnologias mais poderosas que aumentam as ameaças ao ambiente natural. Ressalta a importância do saber tradicional, como o dos índios da Amazônia, o qual pode contribuir para novas estratégias voltadas para um desenvolvimento sustentável e ecologicamente são. Constata que itinerários de desenvolvimento culturalmente agressivos têm agravado e aprofundado o processo de degradação ecológica e a perda de controle político da base de sustentação da natureza. Conclui com a proposta de uma noção de etno/eco-desenvolvimento como ferramenta de análise para a interpretação dos caminhos em direção a uma sociedade do bem-viver. ABSTRACT Toward a nation of etno/eco-development. v. 20, n. 1, p. 27-48, jan./jun. 1992. Claims that the tragedy of the traditional concept of development results from the fact that it reduces growth to the exploitation and the ruthless degradation of the nature, as well as to the exploration and the disdain of non – Western cultures. Argues that more growth usually means more and more powerful technologies which increases the threats to the natural environment. Stresses the importance of the traditional knowledge, such as that of the Amazonian indians, which may contibute to news strategies to a sustainable one ecologically sound development. Remarks that culturally aggressive ways to development had become worse and worse to the natural environment as well as to the loss of the political control of the sustenance basis of nature. Concludes with a proposal of a notion of etno/eco-development as an analytical tool to the interpretation of the ways toward a sound living society. RÉSUMÉ Vers une notion d’etho/éco-développment. v. 20, n. 1, p. 27-48, jan./jun. 1992. On essaie de montrer que les problèmes liés au concept traditionnel de dévelopment découlent du fait qu’il réduit l’accroissement de l’exploitation et de la dégradation de la nature aussi bien l’exploitation et le mépris des cultures non-occidentales. Dans ce but, l’auteur souligne l’importance du savoir traditionnel, voire celui des indiens de l’Amazonie, qui contribue à la conception de nouvelles stratégies vers un développement soutenu et écologiquement sain. Il constate que les itinéraires de développement culturellement agressifs rendent plus graves et approfondissent le procès de dégradation écologique et la perte du contrôle politique de la base de support de la nature. Le travail se ferme par la proposition d’une nouvelle notion d’ethno/éco/développement, en tant qu’un instrument d’analyse pour l’interprétation des chemins que mènent à une société du bien-vivre.Downloads
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Publicado
2011-07-01
Como Citar
Cavalcanti, C. (2011). Na direção de uma noção de etno/eco-desenvolvimento. Ciência & Trópico, 20(1). Recuperado de https://periodicos.fundaj.gov.br/CIC/article/view/492
Edição
Seção
ARTIGOS