A alimentação do gaúcho brasileiro

Autores

  • Dante de Laytano

Resumo

RESUMO A formação étnica do gaúcho brasileiro confunde-se com o próprio nascimento do Rio Grande do Sul. Sua cultura é baseada no ciclo do gado, não diferindo no contexto geral da nacional, onde aparece como adepto inseparável do churrasco tanto da carne bovina como da de ovelha. Considerando-se seu prato típico – o churrasco acompanhado do Chimarrão – temos a mistura do gado, procedente da Europa com a erva proveniente do Paraguai estabelecendo-se uma união entre o índio (erva-mate) e o europeu português açoreano com o gado. Italianos, alemães e poloneses trouxeram as doçarias, o paníficio, as biscoitarias, ao negro, os temperos. O folclore do Rio Grande do Sul é de nítida procedência luso-açoreana, com influência do índio e do negro A participação e a contribuição do europeu foram importantes na formação étnica do gaúcho, mas vale ressaltar que sofreram um processo de aculturação. Tiveram que aceitar o que emanava da terra gaúcha na sua força primitiva. O Rio Grande do Sul á um legado luso-açoreano brasileiro. ABSTRACT Alimentation of the brazilian “gaúcho”. v. 8, n. 2, p. 131-159, jul./dez. 1980. The ethnical formation of the Brazilian “gaúcho” (native man from Rio Grande do Sul State) is blended with the birth of Rio Grande do Sul. His culture is based on the cattle cycle, not differing in the general context from the national one, where he appears as the inseparable follower of the barbecue both from the cattle and ewe meat. Being considered his typical plate – the barbecue accompanied of “chimarrão” (kind of a bitter tea) – we have the mixture of the cattle coming from Europe with the herb which came from Paraguay being established an union between the indian people (herb-mate) and the European Portuguese people from the Açores with the cattle. Italian, German, people and Polishes have bought the specialties in sweets, the bread, the biscuits and, on the other hand the Negro, have brought the seasoning. The folklore of Rio Grande do Sul is of clearly Luso-Açorian origin, with the indian and negro influence. The European participation and contribution were very important in the ethnical formation of the “gaú¬cho”, but it is worthy to emphasize that they have undergone an acculturation, process. They had to accept what came from the Rio Grande do Sul lands in its primitive power. Rio Grande do Sul is a Luso-Açorian Brazilian bequest. RÉSUMÉ L’alimentation du “gaúcho” brésilien. v. 8, n. 2, p. 131-159, jul./dez. 1980. La formation ethnique du gaúcho brésilien se confond avec la naissance même du Rio Grande du Sud. Sa culture est basée sur le cycle du bêtail ne s’éloignant pas dans le contexte géneral, de la culture nationale où il apparaît comme un adapte inséparable du “churrasco” (viande cuite sur la braise) de boeuf ou de mouton. Plat typique de la région – le “churrasco” accompagné du chimarrão (infusion stimulante faite de feuilles de maté) – nous avons un mélange du bétail, provenant de l‘Europe et l‘herbe provenant du Paraguay, produisant l’union de l’indigène (maté) et l’européen portugais açoréen (du bétail). Les italiens, les allemands et les polonais ont apporté les confiseries, la boulangerie, la pâtisserie et les noirs les assaisonnements. Le folklore du Rio Grande du Sud est essentiellement d’origine luso-açoréenne avec l’influence de l’indigène et des noirs. La participation et la contribution de l’Européen ont eté importantes dans la formation ethnique du gaúcho, mais il faut remarquer qu'ils ont subit un procéssus d’acculturation. Ils ont été obligés d’accepter ce qui venait de la terre gaúcha dans son état primitif. Le Rio Grande du Sud est un légat luso açoréen-brésilien.

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Laytano, D. de. (2011). A alimentação do gaúcho brasileiro. Ciência & Trópico, 8(2). Recuperado de https://periodicos.fundaj.gov.br/CIC/article/view/239

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ARTIGOS