Uma análise histórico-literária da metáfora do escravizado nos romances A escrava Isaura e Úrsula
posições díspares
DOI:
https://doi.org/10.33148/CETROPv48n2(2024)2217Resumo
Este artigo se propõe a uma discussão multidisciplinar sobre a metáfora do escravizado nos romances A escrava Isaura, do mineiro Bernardo Guimarães; e, Úrsula, da maranhense Maria Firmina dos Reis. A linguística, a literatura e a história entrelaçam-se contribuindo sobremaneira a partir de sua ótica. Da linguística, advém o conceito de metáfora a partir dos estudos de Roman Jakobson; da literatura, a reflexão a partir do Romantismo e da história, a contextualização e revisionismo dos fatos pró abolicionismo. Ademais, vale salientar que insertos no movimento literário Romantismo, os romances em questão possuem posturas díspares no que concerne a tessitura do escravizado.
Palavras-chave: Metáfora. Escravizado. Escrava Isaura. Úrsula. Multidisciplinar.
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